Enem 2019 - Primeiro Dia - Caderno Azul - Aplicação Regular

  • TEXTO I


    Fotografia de Jackson Pollock pintando em seu ateliê,
    realizada por Hans Namuth em 1951.

    CHIPP, H. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

    TEXTO II


    MUNIZ, V. Action Photo (segundo Hans Namuth em Pictures
    in Chocolate). Impressão fotográfica, 152,4 cm x 121,92 cm,
    The Museum of Modern Art, Nova Iorque, 1977.

    NEVES, A. História da arte 4. Vitória: Ufes – Nead, 2011.

    Utilizando chocolate derretido como matéria-prima, essa obra de Vick Muniz reproduz a célebre fotografia do processo de criação de Jackson Pollock. A originalidade dessa releitura reside na

  • Na semana passada, os alunos do colégio do meu filho se mobilizaram, através do Twitter, para não comprarem na cantina da escola naquele dia, pois acharam o preço do pão de queijo abusivo. São adolescentes. Quase senhores das novas tecnologias, transitam nas redes sociais, varrem o mundo através dos teclados dos celulares, iPads e se organizam para fazer um movimento pacífico de não comprar lanches por um dia. Foi parar na TV e em muitas páginas da internet.

    GOMES, A. A revolução silenciosa e o impacto na sociedade das
    redes sociais
    . Disponível em: www.hsm.com.br.
    Acesso em: 31 jul. 2012.

    O texto aborda a temática das tecnologias da informação e comunicação, especificamente o uso de redes sociais. Muito se debate acerca dos benefícios e malefícios do uso desses recursos e, nesse sentido, o texto

  • “O computador, dando prioridade à busca pela própria felicidade, parou de trabalhar para os humanos”. É assim que termina o conto O dia em que um computador escreveu um conto, escrito por uma inteligência artificial com a ajuda de cientistas humanos.

    Os cientistas selecionaram palavras e frases que seriam usadas na narrativa, e definiram um roteiro geral da história, que serviria como guia para a inteligência artificial. A partir daí, o computador criou o texto combinando as frases e seguindo as diretrizes que os cientistas impuseram. Os juízes não sabem quais textos são escritos por humanos e quais são feitos por computadores, o que mostra que o conto estava bem escrito. O dia só não passou para as próximas etapas porque, de acordo com os juízes, os personagens não foram muito bem descritos, embora o texto estivesse estruturalmente impecável.

    A ideia dos cientistas é continuar desenvolvendo a criatividade da IA para que ela se pareça cada vez mais com a humana. Simular esse tipo de resposta é difícil, porque o computador precisa ter, primeiro, um banco de dados vasto vinculado a uma programação específica para cada tipo de projeto — escrita, pintura, música, desenho e por aí vai.

    D’ANGELO, H. Disponível em: https://super.abril.com.br.
    Acesso em: 5 dez. 2018.

    O êxito e as limitações da tecnologia utilizada na composição do conto evidenciam a

  • Essa lua enlutada, esse desassossego
    A convulsão de dentro, ilharga
    Dentro da solidão, corpo morrendo
    Tudo isso te devo. E eram tão vastas
    As coisas planejadas, navios,
    Muralhas de marfim, palavras largas
    Consentimento sempre. E seria dezembro.
    Um cavalo de jade sob as águas
    Dupla transparência, fio suspenso
    Todas essas coisas na ponta dos teus dedos
    E tudo se desfez no pórtico do tempo
    Em lívido silêncio. Umas manhãs de vidro
    Vento, a alma esvaziada, um sol que não vejo

    Também isso te devo. 

    HILST, H. Júbilo, memória, noviciado da paixão.
    São Paulo: Cia. das Letras, 2018.

    No poema, o eu lírico faz um inventário de estados passados espelhados no presente. Nesse processo, aflora o

    1. Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade. 
    2. A coragem, a audácia, a rebelião serão elementos essenciais de nossa poesia. 
    3. A literatura exaltou até hoje a imobilidade pensativa, o êxtase, o sono. Nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, o passo de corrida, o salto mortal, o bofetão e o soco. 
    4. Nós afirmamos que a magnificência do mundo enriqueceu-se de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida com seu cofre enfeitado com tubos grossos, semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais bonito que a Vitória de Samotrácia. 
    5. Nós queremos entoar hinos ao homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada também numa corrida sobre o circuito da sua órbita. 
    6. É preciso que o poeta prodigalize com ardor, fausto e munificiência, para aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais.

    MARINETTI, F. T. Manifesto futurista. In: TELES, G. M. Vanguardas europeias e Modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1985.

    O documento de Marinetti, de 1909, propõe os referenciais estéticos do Futurismo, que valorizam a

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